eu seria feliz uma
planta,
mas não gostaria de
ficar
sem dar a minha
opinião.
dizem que agora se
volta
a respirar e que os
astros
abrem alas para
aquário.
vamos saindo do casulo,
como bichos feios ruins
no sonho frágil das
asas.
nada de novo no fronte –
são cinco para nos
matar,
só mata quem tem medo.
serei a planta centenária,
uma que fala, que canta
e que talvez diga amém.
felicidade que apodrece
em pontos de audiência,
ódio do que pede calma.
que amor seja a palavra
pronunciada no apagão
do que seria
importante.
o que podemos prometer
são cálculos
espontâneos
e beijos de olhos
abertos.
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