são fundas as matas de teus olhos.
cavaleiro desolado me arremesso
sobre os espinhos da tua atenção.
holofote negro este que me fosse
entregue junto ao cálice da
vitória.
enredado em patas de guaxinim
chego até aqui de olhos
fechados.
são fundas as matas de teus
olhos,
digo a mim mesmo na escuridão.
vanglorio-me em ancas pela
feira.
chegada a hora do banho primevo,
tento recordar outras matas,
vultos
que me recoloquem sobre o
cavalo.
mas, cavaleiro desolado,
confesso:
é vazio e sexy o rosto do enforcado
2 comentários:
http://desencaixotandorita.blogspot.com.br/2014/05/orientacoes-um-cavaleiro-no-ano-do.html
Achei seu poema aleatoriamente pelo Google e adorei! Parabéns!
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