agora que ouço a
ininterrupta
afirmação de deus em
notas
acolhidas pelo vazio
celeste,
agora eu penso não faço
isso
que
faço aqui por mais nada
além
do cósmico acompanhar
estacas
de plumas nos dedos.
agora és pálida estátua
prenhe
e minha diminuída
literatura,
dedos autômatos por
respiro,
sem condição de durar
pausas
e sem a bondade do
silêncio
que pretende morrer na
veia,
mas enche a boca do
mundo.
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