a morte é a única benevolência.
aqui está o que odeias
livremente
e transformas num
lavabo sujo,
como se faz no boteco
que detestas,
como se faz na roupa
ruim, cheiro
do ruim comprado, força
de ser ruim,
apenas miscigenado,
queixo caído
e a tristeza é maior,
conforme grito
do que liberado exige,
conforme servo,
só vemos isso ao sermos
felizes nisso,
ou infelizes com coisas
demais perucas.
a felicidade indica a
nossa falha, nuca,
em ser o que “é para a história”,
é simples
e nada mais além de
sangue, além disso,
meia ideia de mistério,
meia ideia de ódio.
e triste sangue em
biombo aqui vamos:
é triste a passagem
cínica, é triste
a passagem verdadeira
que é cínica,
a planta mais passagem
que é o homem.
agora curto porque é
sutil,
depois longo porque
estamos
e bem mais triste é a
prática
e as coisas que são
ridículas,
as coisas de famílias
poéticas.
tudo isso é muito lindo
e é mais
lindo do que se pode
fazer porque
não há respiro no
pagamento
da cúria mitológica, a
mimada,
e ainda aqui há o nobre
Goriot.
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