embrulha-me,
outra vez,
no
teu estômago cativo
e
vomita-me no ordinário
de
teus pés enregelados.
não
desfraldei a tua bandeira
em
nenhum navio de escravos.
não
sei a carne da tua língua,
mastigo
o vácuo do abandono
que,
hoje, sozinho, retorno a ti.
teu
frio já não me parte as veias.
me
deste uma escola de pelúcia
a
que retribuo com lição de pedra.
Um comentário:
Marona em seu estado bruto. Lindo. Duro. Um beijo. Mary
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