a primavera passa no olho dos insetos. nenhum mar se repete. nenhum dia traz o mesmo som de antes ou de depois. o que amamos permanece em nós, na carne mais finda, na luz invisível."
o mar não cura a sede, nem a luz anula as cotas do vazio. a terra e os céus precisam de sentidos, o que dorme em concha ou onda dentro do que existe ou tende a existir, até o despertar pela palavra, a que abismos, com um certo amor e uma certa música.
5 comentários:
roubaram-te os olhos, então.
Retire as vendas dos olhos, seja homem, você está demostrando que não aguenta ficar sem o amor dessa mulher.
Grande abraço, amigo
"permanência
a primavera passa no olho dos insetos.
nenhum mar se repete.
nenhum dia
traz o mesmo som
de antes ou de depois.
o que amamos permanece
em nós,
na carne mais finda,
na luz invisível."
Severino Antônio
Ao ler este poema, lembrei de ti, poeta.
"o sentido, o sagrado
o mar não cura a sede,
nem a luz anula
as cotas do vazio.
a terra e os céus
precisam de sentidos,
o que dorme
em concha ou onda
dentro do que existe
ou tende a existir,
até o despertar
pela palavra,
a que abismos,
com um certo amor
e uma certa música.
Severino Antônio
ps.:
"a que atravessa abismos,
com um certo amor
e uma certa música."
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