4.12.07

“quatro doses de conhaque”

gosto de lamber impurezas
no meio de dobras quebradiças
e certamente alguma alma antiga,
algum espírito recém decapitado,
fala por mim nessas noites ou tardes
escuras de vento semelhante a vozes
no timbre das quais em vão procuro
o sal do tesão, a boca falsa do amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Qual seria o Deus do conhaque? Se do vinho é Baco...
http://livrariaobrasineditas.wordpress.com/

Anônimo disse...

porra, Leo. Fiquei pasma. beijos. Marylee

Anônimo disse...

leonardo, deixe-me ler você numa dessas estantes de biblioteca.