mesmo que momentâneo,
da cientificidade do sentimento,
de tudo que for felicidade e tristeza.
felizes e tristes, cal de um tempo surdo.
recorremos sempre aos mesmos temas:
corações subjugados, almas em sangue.
e por ternura não fomos além da redundância.
a tarefa difícil de por um fim
a todos os temas de felicidade e tristeza:
obrigado, consciência, já cumpriu seu dever.
cabe a nós talvez
o sacrifício da juventude que ainda rasteja,
talvez o envelhecimento precoce da alma,
para sentir a leveza do contínuo renovável.
cabe a nós, por fim,
dar fim aos precipícios e ritos de passagem,
aos improváveis suicídios, às ilhas de ópio,
para dar início aos temas sem reticências.
Um comentário:
gosto das reticências quando elas me escondem, gosto mais das reticências em inícios do que em fins. não sei dar fim às coisas, e na verdade pulo as reticências. sou de virgulas e pontos, sou de pontos e vírgulas, sou tão despontuada.
gosto muito da palavra "subjugo"
vamos dar um começo.
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