que Danton decapitado em praça pública,
ou que o sol sem pescoço de Apollinaire.
e não se sabe muito mais o que se nega,
mas se nega como nos soubéssemos afeitos.
estou na fila dos que abençoam asfaltos,
sem nenhum retorno de companhia ou lenço.
com desejos cálidos, um a um, nos movemos,
munidos de compaixão, mas sem esperanças,
pois já foi dito que se deve amar e calar.
como a esperança dos tempos perdidos.
pagamos com tempos novos, bem mais antigos,
mais próximos da mesma velha navalha
que decepa o cerne da questão eterna.
Um comentário:
saudade de tu!
vou arrumar um motivo para tu vir me visitar.
são paulo me dá vertigens...deve ser por causa da condição paraíba-retirante.
to amando feliz e com espinhas!
beijos beijso mil
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