os meninos dos telhados fumando cigarros, tirando a roupa já que não gritam com a mãe, bebendo a pinga dos trabalhos que não fizeram pra faculdade, olhando a cidade só pra eles, ao contrário das meninas que nunca se entregam. uma hora e meia que ninguém se importa onde eles possam ter se escondido, algo entre o término da aula e o jantar. Um lance de escada a partir do último andar, e eles são os reis que sempre foram, sem a opressão das mesquinharias constantes. esforço tão grande de tornar medíocre essa vida de que te falo. tem que ser muito passional pra saber viver das entrelinhas.
20.12.06
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