talvez fosse a tarde fria e ensolarada
ou os versos de Guillaume Apollinaire
mas desisti por um minuto da estrada
espera entediada na busca de sentido
só para assistir a tua dança do amor.
que lindos versos te trazem
do assobio do primeiro amor
até o grito feroz da tua carne
passando da origem à sensação
sem dar atenção às palavras?
amado lindo
ame-me para sempre
e deixe que para sempre
comece nesta noite...
era o que o vento soprava da
tua caverna de batom vermelho
para mim naquele café cigano
Montevidéu – talvez
não me lembro bem o ano
acho que era 1946...
naquele tempo fui feliz:
os olhos do teu ventre e
o engano das tuas ondas.
me incomoda um pouco
que a película do mundo
tenha feito do teu doce absurdo
faca doce que mata os homens
todos zumbis ocos de amor
pelo teu mar ruivo de abismos
tu – personificação do desejo.
porque o homem que te ama
o faz também – e principalmente
para poder amar a si mesmo.
que a película do mundo
tenha feito do teu doce absurdo
faca doce que mata os homens
todos zumbis ocos de amor
pelo teu mar ruivo de abismos
tu – personificação do desejo.
porque o homem que te ama
o faz também – e principalmente
para poder amar a si mesmo.
2 comentários:
good morning baby.
ahahahaha... johnny, i hate you so much that it really hurts.
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