entupidas as válvulas
da mágica,
há varizes nas pernas
do poema.
cai cedo é sim teu nome
próprio,
tudo lento no mistério
desse triz.
formas simples no cume
da crise
e patos abatidos na
casa de tiros.
tristeza do milagre da
vida sóbria,
e camadas de
mosqueteiros ruins.
suicidas nas bordas da
concepção
desafiam o valor real
da amizade.
atrás de encontrar o sangue
irmão
na vaga aberta da cova
suspensa.
as veias inchadas de
interrogação
e dedos que perfuram os
sapatos
de uma ideia de todos
nós juntos.
há um crime no sorriso
da manhã,
um arroto de linguiça nos
anseios.
viver é se deitar na
ponta do gelo,
estar aqui é mágica sem
o coelho.
o fim deste poema ficou
péssimo,
ainda assim queria que
fosse teu.
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