– ó meu deus é preciso!
saber filtrar a nobre
experiência
de tudo que perdura no
caldo
da experiência humana
correspondente a ti
próprio,
que és um pouco de todos
e um muito do que não
há.
mesmo assim reténs aos
atropelos
pelo mínimo cada vez
menor
que tens de humano
reconhecível
e não usas lanternas no
escuro
dos labirintos que
nunca houve
a não ser na tua calva têmpora
que agora se cansa em
calo
de emoção represada,
de emoção despejada,
de emoção desprezada.
porque não sabes o
combate
para fazer valer os
sonhos
e cantar fardos noutra
língua.
– ó meu deus é preciso!
saber lamber a nova
língua
que, monstro mitológico
num preâmbulo pouco
aguardado no mundo,
suspende teu coração
fraco
com mil dentes de medo.
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