um passeio pelo teu
corpo
é do que talvez se exclusive
a perfeição de uma
longa era
de longos e distantes
estudos
das profundezas do mito
diário
sobre o corpo de uma indefesa
harmonia de traços
íntimos,
úmidos tendões e
conchas,
não bem pinceladas de
dor,
mimeses do perfeito
engano,
culminas em pescoço
gótico,
vazios teus olhos estão
virados,
teu nome é conservação
final,
tua situação diante do
monstro
é que talvez não haja
escudo mágico,
só essas costelas
sobressalentes
e o torso gigantesco do
pecado,
porque é preciso
corrigir o erro
da natureza que nos
criou assim.
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