confundo
tâmara com damasco.
quase
perdi um dente com ameixa em passa.
minha
barba cheira a algo idealizado.
há
uma sede de bílis em minhas pedras.
o
corpo de enfermagem,
escolho
o corpo de enfermagem.
palhaços
calvos como os dos filmes de terror
adentram
aos risos o quarto cirúrgico.
há
o escolher a vida ou o método,
mas
as doses aumentam
nos
poros da minha curiosidade.
instalações,
todos
querem saber das instalações.
amanheço
fora de todo concreto.
pastoso
o frio no corpo superior.
um
incômodo de panos
nas
tranças de meu abecedário.
um
homem muito bonito
entre
os gases da minha adequação.
nublado
e as pedras de bílis.
sem
frio agora as rampas da vesícula.
é
preciso enviar flores.
um
atendimento tão humano
não
se encontra em qualquer crise.
é
tempo de cobrir as partes.
troco
sândalo por vândalo em sandalismo.
muletas,
cores de um despertar.
você
precisa de tênis vermelhos,
me
diz a menina de vinte um anos.
o
corpo de enfermagem,
escolho
o corpo de enfermagem.
autorizam-me
finalmente a cobrir as partes.
é
um vestido antigo o elo até a cabeça.
são
lindos olhos os que o senhor tem.
fazer
um colar com as pedras de bílis
parece
fora de cogitação.
esta
é apenas uma pesquisa
feita
na casa de partos.
acima
dos olhos os cílios de um paradeiro.
existem
filas para a prevenção
de
problemas bem maiores.
se
um vinho ao menos lembrasse
a
preguiça de meus engenhos.
confundo
tâmara com damasco.
quase
perdi um dente com ameixa em passa.
é
preciso render ainda que meia hora mais
a
solidão dos pulsos adestrados.
sonho
percevejos deglutindo flores.
seria
de bom tom enviar
flores
ao corpo de enfermagem.
impressiona
a todos minha rápida melhora.
mensagens
se acumulam no silêncio de dois lados.
comediantes
fartamente usufruem
de
minha essência para o ato técnico.
o
jogo anfíbio permanece em giro
enquanto
se briga pelo bilhete premiado.
outra
manhã se descalça num abracadabra civil.
cabeceio
a inscrição das trinta e duas unhas da estação.
tenho
fé em ser forte.
um
escândalo de mel se equilibra em meus trapézios.
escolha
furtiva essa do bruto livre.
o
corpo de enfermagem,
escolho
o corpo de enfermagem.
entre
onde e quando, um declive bromado
houve
uma última vez antes entre duas nevascas.
acalmo
o cesto onde guardo meu réptil.
está
sombreado o terreno fértil das máscaras.
queimarei
todas as naves
no
sofrimento de mito em mito.
afastou-se
o galo incerto, homem.
mas
sofro, além sofro, aquém sofro.
é
chegada a hora do desague jurídico.
o
menino sobre o qual se põe o índice
do
enredo dos enredos do enredo.
fala-se
vagamente
sobre
um pouco de saliva e terra.
lembro-me
vagamente
de
algo neste sentido e sofro.
autômato
arteriado de círculos viciosos,
vem
dezembro com suas trinta e uma peles rotas.
impossível
não recordar o magro senhor doce;
farol
irregular, o dia induz a dar-te algo.
aqui
me tens, paz de uma só linha.
sei
dos noivos defuntos desse diamante implacável.
dóceis
se aproximam com sua fixada técnica.
é
o tempo da desora.
bruto
como postiço alcanço
a
côncava mulher.
são
quatro paredes
nesses anos
latitudinais.
Um comentário:
Começou bem o ano! Bjs. Mary
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