o
que eu quero de nós é o sim maior,
porque
é a única forma de que o nãoseja pequeno e não pequeno o sim,
ou então esse não maior que é sim,
para manobrar o tempo palpável,
pedir um adiantamento e a conta,
quando no fundo o que eu quero
é um adiantamento semiótico de ti,
que abuses da minha índole e fira
com entusiasmo as correntes frias
que nos mantêm em uníssono sim
ao que não sabemos como se dará,
e que nos faz guardar nãos no bolso
como pétalas manchadas de sangue.
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