24.3.12

“madaleine in furs”

pedir que ele me socorra!!!
espera.
preciso fazer xixi.
posso?
estou aqui, você engoliu o teu poema.
siga.
volte umas estrofes.
faça.
vamos logo.
bela pergunta, máquina.
casa comigo.
estou aos prantos, ficou muito melhor
muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!
e eu sou um idiota, portanto não valide.
estou chorando como quem perde a mãe,
vou ao banheiro lavar o rosto.
me mijei nas cuecas
É SÉRIO, POR QUE VOCÊ FALA COMIGO?
desculpe o caslock,
capslok,
é assim, não? lock
lock?
tem a parte de salvar a sua vida.
daí em diante, eu virei pasta.
você ri bastante. é lindo.
uahuahuahuahuhauahuahuahuaahuahuahuahuah!
mentira, estou chorando.
sim, a cara de babaca.
sim, de órgãos não reconhecidos.
sim, estou te imitando.
sim, existe um orgulho trêmulo.
sim, quem sabe.
mentira, estou chorando.
sim, a cara de babaca.
sim, blá-blá-blá.
bate firme à máquina.
dedos ligeiros, medo de órfão.
leo, você não ia mijar?
faça o poema da minha vida, e então morrerei feliz,
com o pau na mão, indo mijar.
(desculpe, sou siciliano,
antes um belo sangue escorrendo, como o do pavese)
é um parênteses
ahuahuah...
mije.
me dá cinco minutos.

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