é preciso dizer o que não se sabe.
é extremamente necessário sorrir,
equivocar a face longe do perdão.
a linha parece curta, mas o sangue é ralo.
melhor não pensar no que teria coalhado
e abraçar o refluxo, desinfetar a marcha,
como há milênios somos aos milhares viemos
exigir implorar em silêncio pela última antítese
que no fundo nos constrange e ao fim da conversa
já não sabemos se somos caetano, chico ou hitler.
e as letras minúsculas se proliferam sem aviso
e carregamos a marca dos milênios, irresolutos,
mas a resolução só está na cabeça de quem precisa
e a precisão está na mente de quem ignora o muito.
14.11.08
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