o último dia de um condenado,
não o célebre francês, o barba,
ou as gargantas do suicídio.
alguém que acorda em pintura
e se frustra com a cor do mundo,
mas acredita nele, mente nele.
o da vida fátua, rente à retina,
desejo ante uma revolução inapta.
não o inaudito, antes de tudo
o cálido, o poeta sem remorso,
a violência sem resposta, o muro,
amigo de quem se cuida, algo assim
como eu - um pouco de cada um,
irreconhecível todo em branco,
diante de garrafas e flores pisadas.
me falta o ar, as pernas já bambas.
talvez você esteja aqui, talvez nós.
26.9.08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário