por não sermos parecidos
que precisamos nos amar.
parece confuso no início,
muitas vezes é até o fim.
não é sempre que as gargantas
gritam corra para o mesmo lado.
é necessário portanto um pouco,
ao menos o mínimo de fantasia,
entre os restos da nossa espécie,
entre lixo do bem e lixo do mal,
brotar vida de cada vinco em chamas.
amar é preciso e, amando, dizer adeus.
retomar o tombo, a constante ruptura
que mantém o movimento da tragédia.
10.6.08
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2 comentários:
Leo e a montanha-roleta russa...
E nesse movimento trágico minha semana começa!
Abs.
em algum lugar sempre fica um pedaço do que foi bom... apesar de tudo... ou do nada... eu sempre volto e voltarei para ler você e todas as coisas incríveis que escreve. sempre.
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