Um dia, não haverá mais estrelas
sem olhos no meio da noite turva
Das borras de café surgirão sombras
capazes de esculpir a ausência dos corpos
Flores brotarão das toalhas das mesas,
das tristes mesas das casas sem mãe
E a poesia escreverá seus poetas,
a mostrar-lhes que a morte é comida caseira,
feita de agoras
*texto de Beatriz Sayad, publicado na vigésima edição do Jornal Plástico Bolha, gerado pelos alunos de Letras da PUC-Rio.
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