herdeiros da poesia enlatada e da urina impura,
colheremos o excremento das mentes inseguras.
engoliremos o escárnio dos anos em lusco-fusco.
as tradições tribalistas dos hinos de guerra e paz,
nós as criamos, todos, e estávamos desacordados.
não tente entender as convicções que ressoavam,
carinhosas como abutres sobre a carne entorpecida.
herdeiros da poesia sem olhos, tatearemos por trás,
navegaremos incertos, horizontes de mil naufrágios.
e talvez de nossos olhos, ao menos, pobres, os abutres
herdarão um resto magro de uma arte ancestral.
21.2.08
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4 comentários:
'baforada' é a única forma de falar com você?
não, ana. existem outras. faça assim. me manda um e-mail no leomarona@gmail.com e lá a gente conversa melhor. um beijo.
leo.
viva o sangue desta poesia..sangue ...!!1
Pra valer: não entendo mais nada, embora o som da parada soe bem.
Foi mal pela última, um coelhinho pardo atravessou meu caminho e não pude deixar de seguir...
Saravá.
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