santo bandeira
a noite é cheia
a dor é manto!
que me deu vida
ó santa livre
dos cabarés.
ó pranto antigo
ó santa tísica
me dá tua mão.
santa só minha
linda e sozinha
santa de grife
cheirai o pó.
nossa chacina
ó santa antiga
que do chão brota
antigo câncer.
ó santa puta
da boca roxa
anti-maria.
dos moribundos
santa mundana
é tua a culpa!
3 comentários:
Voltei aqui, gostei do poema. Sua colaboração para o Suicidas está Ok.
Já leu Campos de Carvalho ? Um leitor raro.
beijo
ótimo, marília. que bom que deu certo. me avisa da publicação. sim, adoro esse doido. o Gogol brasileiro. leitores são sempre raros. um beijo, apareça sempre.
alucicrazy, querido leo.
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