dia nublado de carnaval e frio,
dia sonâmbulo nos leitos vazios
dos hospitais senis e dos ilhéus,
dia em que o mar é plágio do céu.
dia de morte no leito infanticida
dos hospitais da loucura química,
dia do mar regurgitar seus véus
na vida que escorre pelos esgotos
junto à morte dos que não sambam.
“até mais!”, dizemos, santos, ao diabo nu,
e seguimos os passos da felicidade insana
que finge que afaga os nossos anos de luz.
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