16.12.06

“Pântano Frágil”

Ninguém quer cuidar do garoto indefeso,
Dylan talvez diria em sua falsa entonação.
Me apaixonei pela fagulha do desprezo,
pela menina que sabia ser tinta como eu.

Toda lady e ruína para os braços do adeus,
mas não há deus suficiente que nos baste.
Levanto ainda frio do tumulo, satisfeito: frágil

enquanto a morte se levanta muito bonita ao lado,
para regar minhas entranhas, meu pátio: pântano.

4 comentários:

http://www.flickr.com/photos/artedoida/ disse...

Hoje...

Acordei Pensei um pouco
sai.
Cheguei.
Dormi um pouco...pensei mais,
Sai...
Cheguei sonhando,
Acordado...pensei mais um pouco,
que sonhando acordo mais Rápido,
Mas Rápido não reflito
e Refletindo...
Acordo todos...

(dormindo? acordado...Sonhando...?)
(Um som de vozes aumenta suavemente ate transforma-se em gritos.)

- Que horas?que horas...Que horas!?...
- Calma,eh dia.
- Qualquer dia?...qualquer um?
- Sim.
- Então vamos!!...É Hoje!!!

jluis

Anônimo disse...

No meu patio...Um pantano...
No meu peito...Um patio,
No meu fragil peito...Um espanto..

(Bem escuro e enevoado uma luz se acende por entre as arvores retorcidadas e esguias...)

- Ah!!!agora eu vejo! Eh um Pantano?
- Eh sim.O que vc achou?
- Fragil,ne?

...

Anônimo disse...

...Diz o medico.

leonardo marona disse...

dr. krauss. ótimo poema. ficou melhor que o original.