7.11.06

"Liberdade" (Carlos Drummond de Andrade)

O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.


O poema acima foi enviado pela querida Julia Mendes, pelo motivo abaixo:

Sabe que poema que fica é poema pegando naquele ponto das costas que você não alcança direito... Esse, li nos meus 13 anos, comprei um livrinho do Drummond, folheava as páginas e escolhia para ler só os pequenos poemas. Sabe né, preguiça de adolescente. Ansiedade de criança. Não por menos ser livre: "livre bem livre é mesmo estar morto". É o meu ponto. Nunca alcancei a liberdade nas costas.

Um comentário:

Anônimo disse...

"posso te chamar de querida não posso?"

:)