5.5.06

“amor”

cada câimbra no meu dedo
parece teu desejo de hálito.

roupa nova, velha estirpe
somos todos trapos sujos.

o encantamento pela falta
sou o que te deu de errado.

em mim sol dia nublado
sempre a vez do bom
amigo
parece bastante estúpido
porque vez em quando
súbito
quem é amigo sabe
e se não sabe ouve.

saco de chispas
hino de ossos
aqui não é
para nós.

se viste com minhas
vestes
sempre que te odeio
tombo.

arregaçadas cansam minhas
narinas
na busca do teu toque frágil
contanto
sempre que te sinto e te falo
tenho.

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