25.11.16

"O make me a mask" (Dylan Thomas) TENTATIVA #1



“Maquila a máscara”

Maquila a máscara e o muro que isolem teus espiões
Dos afiados, esmaltados olhos e das garras de óculos,
Curra e rebelião nas enfermarias da minha face,
Mordaça de árvore caída que bloqueia inimigos expostos
Da língua de baioneta através da indefesa ladainha carola,
Da boca presente, trombeta de mentiras que sopra docemente,
Forjado na velha armadura em carvalho o semblante idiota
Para amparar os miolos cintilantes e pilhar os examinadores,
E um pesar de viúva manchou com choro o vergar dos cílios
Para vendar beladona e deixar que os olhos secos reclamem
Os que traem, de sua derrota, as chorosas mentiras
Pela curva da boca nua ou pela risada guardada na manga.

***

“O make me a mask”

O make me a mask and a wall to shut from your spies
Of the sharp, enamelled eyes and the spectacled claws
Rape and rebellion in the nurseries of my face,
Gag of dumbstruck tree to block from bare enemies
The bayonet tongue in this undefended prayerpiece,
The present mouth, and the sweetly blown trumpet of lies,
 Shaped in old armour and oak the countenance of a dunce
To shield the glistening brain and blunt the examiners,
And a tear-stained widower grief drooped from the lashes
To veil belladonna and let the dry eyes perceive
Others betray the lamenting lies of their losses
By the curve of the nude mouth or the laugh up the sleeve.

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