um lamento de banda oitentista
portenha,
uma fuga de pedalinho num lago
cercado
pelas forças invencíveis, agora
nós vemos,
de uma blitzkrieg açucarada em
puteiros,
amanteigada nas ações de
bem-aventurança,
uma tonteira de nossos corações
neuróticos,
prisão de ventre de nossa pálida religião
juvenil.
cabelos não esvoaçam ao sopro da
masmorra,
apodrecem-nos assuntos pelas frestas da porta.
sobrevoar junto às moscas a
repetição das fezes,
um cerco que nada seja senão um rebotalho,
um ruminar improvável de onde nasce
força,
a suspensão violentada de quem fará
até o fim.
Um comentário:
Por que tem dois poemas duplicados?
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