com as tripas fora do lugar, por
ora,
falarei um pouco da tal semi loucura,
que não é privilégio da nossa viagem,
mas marca com firmeza a passagem
do arco de sombra em lenta comoção.
protegei, senhor, aqueles que
amamos
de nós mesmos, antecipe nossa
cura.
meio loucos, portando, e sem
dúvida,
com as patas cansadas que adivinham
pedaços de sorte e pedras pontiagudas;
giram cascos em ciranda cancerígena.
meio louco, meio calmo demais, o
sol
paira cegante ante a cruz que
avizinha
a nota preciosa de nossa falha
técnica,
a boca sulforosa do nosso susto
pálido.
a latrina do nosso mantra diário
é a voz
que às vezes se nos desdobra a
garganta
e repudia o circo do mercúrio
retrógrado.
vagas sicilianas de nossas
complicações,
calor improvável de nosso passo
sueco,
permita-nos retribuir rosas à
psicopatia
do nosso signo que se força em
pétalas.