necessidades curvas não traçam retas
e a respiração só é voluntariosa
quando perdemos as narinas.
verter palavras em silêncio de escândalo,
corroer as tripas de nossas ilusões nobres
e ainda assim sorrir, sorrir como faria
Lawrence diante do exército turco.
os desertos, os levaremos às montanhas,
e um dia, talvez, sem palavras,
poderemos descansar das tréguas
e beber da água pantanosa da esperança.
1.1.12
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Um comentário:
começou o ano a toda, hã!
espero que esteja bem.
te escrevo por aqui porque a internet de onde estou não carrega o facebook. apague se quiser.
tenho lembrado de você e acho que não vou perguntar nada, vou só ler os poemas. está no rio? quer vir para são paulo no final de semana que vem? vou ir andar pelas ruas com o melhor que há por aqui. vem também. acho que precisamos.
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