não me foi concedido talento para as metas.
impossível alimentar o estômago do conforto.
não quero jantar, prefiro ir a pé, se possível,
com muito peso sobre as costas, sem costas.
sem ilusão do paraíso faço no lixo meu graal.
em todo lugar firo com esporas o meu corpo
cansado, e nem firo nada, sinto coisa alguma.
quero testar tudo, ficar com nada, e ser loiro.
para confirmar nas minhas marcas a presença
vaidosa desse deus pixaim de capa de revista.
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