desconfio deus montando
embaixada à porta do banheiro. Desconfio
deus uma pedra com eco, desconfio deus
um novelo de lã nos confins de sob a cama. Não estou morto.
Não das mãos desse sujeito. A carne
do que se diz está bem longe, mas cumpre atentar:
tampouco se trata duma mentira. Fazemos o que
fazemos pelo elástico da coisa. Estes quartos, em nenhuma
ordem particular. Nada deve permanecer
que seja meu. A repentina exigência do hospital azul
frente ao edifício. Meus passos estranguladamente lentos
antes de te deixar, fosse eu o assassino
*esta e outras pérolas estão no Ramerrão (7Letras), livro do ano, quiçá da década, a ser lançado hoje na Travessa do Leblon, a partir das 19h.
31.5.11
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
que locura!
Postar um comentário