herdeiros da poesia enlatada e da urina impura,
colheremos o excremento de mentes inseguras.
engoliremos o escárnio de anos em banho-maria.
as tradições tribalistas dos hinos de guerra e paz,
nós as criamos todas, e estávamos desacordados.
não tente entender as convicções que ressonavam,
carinhosas como abutres sobre a carne entorpecida.
herdeiros da poesia sem olhos, tatearemos por trás.
navegaremos incertos, horizonte de mil naufrágios.
e de nossos olhos, ao menos, pobres, os abutres
herdarão um resto magro – de uma arte ancestral.
24.10.08
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