por que não também suave?
algo como asas se batendo.
o andar leve de uma garça,
antigo pavilhão desativado.
por que sempre enérgico aço?
faca certa na exatidão veloz.
mãos que atingem a solidão,
segunda sinfonia de Sibelius.
por que não também liberto?
passo incerto, nunca em riste.
corrente escura sem demora,
o texto exato de quem falhou.
um verso como varal ao vento,
as paredes da última miragem.
17.6.08
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