para estancar o sangue
bom pôr os pés para o alto,
que o instante de chumbo
liquefaz pequenos vícios
em cores ainda frágeis.
princípio da delicadeza,
duas cápsulas emaranhadas
enquanto o mundo grita: “corra!”
parar tranqüilo sobre os ombros
de quem se ama e não se conhece,
observar os olhos a mil sob a pele,
até que se diga: “o café está pronto”.
então voltar a dormir, nunca tão
despreocupado, pois por mais
que o mundo grite: “atenção!”
sobre plumas o sorriso sonolento
permanece intacto diante das feras.
19.4.08
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3 comentários:
Oi Leo,
fizemos o mesmo curso na puc, e, desde aqueles tempos, lembro-me de ter lido alguns escritos seus, feitos com o mesmo genio desta poesia que esta aqui.da qual gostei muito.
beijos
querida, obrigado pela leitura. mas quem é vc? digo querida pelo "beijos"... não leve a mal por favor. volte sempre.
beijos.
leo
ia colocar no final e acabei esquecendo, ficou estranho: emanuelle
de nada!
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