suas crianças de casa.
deixem-nas correr do próprio inverno,
permitam que a morte as veja de perto
dia e noite com carrosséis sem música.
que não foi possível em tempo hábil.
em sua fonte firme de riqueza quebradiça,
banhadas da própria dor no doce parto.
a segunda egoísmo e a terceira eternidade.
e todas as crianças sobrepujadas são santas,
e todas as pudicas são escravos paralíticos.
deixem-nas colher seus olhos híbridos
no beco escuro aonde lobos espreitam.
deixem-nas morrer por toda a vida –
não minha ou sua – mas por inteiro,
pois só há vida onde existe o medo.
Um comentário:
me-deu-um-aperto-no-coração!
triste.forte.bj.mary
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