confesso como um fantasma diante do túmulo:
de tudo que não vivi fiz análises horrendas e radicais
e deitei em terra minha própria face diante da face
retorcida.
olhos tentaram me atirar pedras, outros sangraram por mim,
e todos conhecemos algum tipo de guerra, não há imunidade.
portanto pertenço a todos indiscriminadamente,
sou todo parte.
pertenço a mim mesmo apenas como cerne, sarnas e sonhos.
meus poros respiram o silêncio das veias que brotam da vida,
vida natural fora da natureza morta que nos enfiaram
goela abaixo.
estáticos, observamos uns aos outros como quadros pintados
dentro de quadros.
13.1.07
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