todo sentimento verdadeiro e único
está fadado a um final trágico.
seja através do mesmo erro mágico
que se mantém latente e úmido
sob a pele já sem cor do sentimento
mascarado por um comportamento
insuficientemente espontâneo
por conseguinte falso até a dor,
(e isso o transforma em ressentimento,
que é uma outra tentativa frustrada de fuga
na repetição requentada do sentimento original).
isso ou adesão abraçada por lágrimas sem olhos
nos braços da completa indiferença forjada
mais dor portanto pelo silêncio estuprado
que é sempre mais honesto e
moralmente mais adequado,
no entanto ainda mais trágico
pois neste caso específico
– o da solidão alada –
percebe-se que o amante
sem muito sacrifício
e mesmo bem antes
já não estava mais lá.
13.10.06
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2 comentários:
oi leo, o jonas mekas é um cineasta fodao tbem, eu amo os filmes desse cara... estava no ceara, encontrei os gemeos... e o filme com eles vai rolar ou nao:::... abraço, ik
ik, meu chapa, então tu tb foi parar lá naquela aldeia hippie? sensacional. filmaram algo lá ou tu foi dar aula? sobre o filme, se vc se refere ao filme que estou pensando, adoraria não estar tendo que fazer nada no fim do ano para poder queimar meus ombros lá tb. mas isso depende de tanta coisa... acho que dá pé, sim.
porra, hj à noite sonhei que tava dando um esporro no Ricardo. Deve ser saudade...
abs, e apareça mais.
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