Van Gogh
e um corvo amarelo;
Napoleão
e arsênico no mercúrio;
Alexandre
e um grande amor eunuco;
Júlio César
e a amante das franjas de ouro;
Lord Byron
e um Don Juan incestuoso;
Flaubert
e a palavra justa de tão escassa;
Dostoiévski
e um parricida por existência;
Lenin
e o judeu de feições mongóis;
Machado de Assis que,
ainda por cima,
era gago.
23.9.06
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